Gravidez

Qual o melhor canguru para o bebê?

Escrito por Marcelle da Costa

Existem diversos tipos de cangurus para bebês e por vezes pode ser difícil saber qual escolher, já que são tantas opções. A escolha varia de acordo com o conforto, preço e também o aspecto cultural.


No Brasil, o canguru para bebês mais comum é do tipo ‘mochila’ que tem um formato adequado para colocar a criança na parte da frente do corpo, mas existem outras opções como um pano comprido, comum na Europa e na América, chamado de Sling ou Wrap. Mas além desses, as mulheres africanas preferem usar um tecido amarrado na cintura e carregam a criança às costas.

Como escolher o melhor canguru

Para uma escolha acertada deve-se ter em consideração a idade, o tamanho do bebê e o seu peso. Recém nascidos podem ser carregados no Sling ou Wrap porque ficam completamente acomodados dentro do pano e a mãe tem suas mãos livres, sem fazer pressão em seus ombros. Confira outras vantagens e desvantagens das principais opções.

Canguru ‘mochila’

É bastante fácil e prático de usar  e o bebê fica bem acomodado. A desvantagem é que só permite uma posição: bebê sentado e quando o bebê cresce e fica mais pesado, pode incomodar os ombros de quem o carrega.

Sling ou Wrap

É um tecido com cerca de 5m de comprimento que acomoda perfeitamente o bebê podendo-se colocar o bebê sentado, deitado, recostado, de frente, nas costas e de lado. A desvantagem é que nem sempre é fácil entender como colocar o pano da forma correta e nos dias mais quentes pode ser bastante desconfortável para o bebê e para quem o carrega.

Sling com argola

É tipo uma rede para o bebê, é fácil de colocar e o bebê pode ficar sentado de lado ou deitado mas pode ser desconfortável porque o peso do bebê fica em apenas um ombro de quem o carrega.

Lençol às costas

Usar o lençol e deixar o bebê às costas pode ser adequado para as crianças que já seguram o pescoço de forma adequada, mas só deve ser usado por um curto período de tempo porque é desconfortável para quem carrega e limita a visão e as experiências que o bebê pode ter, já que ele precisa ficar com os braços e pernas completamente presos para que não caia.

Sobre o Autor

Marcelle da Costa

Fisioterapeuta credenciada, com formação em Psicomotricidade e Desenvolvimento Infantil.
Empreendedora social, prática e sempre pronta a ajudar!