Dislexia NEE

Dicas para Professores de Disléxicos

Escrito por Cláudia Pereira

Algumas dicas para professores de disléxicos no sentido de ajudar estes alunos na sala de aula. Estas dicas para professores de alunos com dislexia permitem desenvolver as capacidades dos alunos para que estes atinjam o seu potencial.


A melhor abordagem perante uma aluno disléxico é a  multissensorial, ou seja facilitar a aprendizagem utilizando todos os meios disponíveis: visual, auditivo, oral, táctil e cinestésico. Esta abordagem permite que o aluno use  os seus pontos fortes para colmatar os mais fracos.

Dicas para Sala de Aula

  • Interessar-se genuinamente pelo aluno disléxico e pelas suas dificuldades e especificidades e deixar que ele perceba esse interesse, para que se sinta confortável para pedir ajuda;
  • Posicionar o aluno disléxico perto do professor, para receber ajuda facilmente;
  • Repetir as novas informações e verificar se foram compreendidas;
  • Dar o tempo suficiente para o trabalho ser organizado e concluído;
  • Ensinar métodos e práticas de estudo;
  • Encorajar as práticas da sequência de ver/observar, depois tapar, depois escrever e depois verificar, utilizando a memória;
  • Ensinar as regras ortográficas;
  • Utilizar mnemónicas;
  • Incentivar o uso do computador como ferramenta de  digitação de texto;
  • Incentivar o uso do corrector ortográfico de um processamento de texto;
  • Permitir a apresentação de trabalhos de forma criativa, variada e diferente: gráficos, diagramas, processamento de texto, vídeo, áudio, etc;
  • Criar e enfatizar  rotina para ajudar o aluno disléxico adquirir um sentido de organização;
  • Elogiar, de forma verdadeira, o que aluno disléxico fizer ou disser bem,  dando-lhe a oportunidade de “brilhar”;
  • Incentivar a participação em trabalhos práticos;
  • Nunca partir do pressuposto que o aluno disléxico é preguiçoso ou descuidado;
  • Evitar fazer comparações com o resto da turma;
  • Não pedir ao aluno disléxico para ler em voz alta na sala de aula;
  • Não corrigir todos os seus erros de forma visual (evitar o uso da cor vermelha);
  • Não insistir na reformulação, a menos que exista um propósito claro.

Sobre o Autor

Cláudia Pereira

Educadora Social, formadora certificada, especialista em educação, dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais.
Empreendedora digital, criativa e apaixonada por criar conteúdo útil e prático para pais e profissionais.