Auto-estima do disléxico
Auto-estima do disléxico necessita ser trabalhada. Auto-estima do disléxico precisa de ser construída passo a passo, isto porque todos os dias na escola, o disléxico enfrenta o fracasso, desde a escrita até à matemática. Assim, o disléxico constata que não consegue fazer o que os outros fazem e considera-se “burro, “estúpido”.
Dislexia não é visível, mas é real
E como a dislexia não é como partir um braço – visível – o próprio sistema escolar promove este tipo de pensamento:
“- Oh, tem o braço partido, claro que não consegue escrever, isso não tem nada a ver com inteligência!”
Mas ninguém diz:
“ Oh, claro que não consegue ler, o cérebro funciona de forma diferente, mas não há nada de errado com a sua inteligência!”
Como trabalhar a auto-estima do disléxico
Torna-se, assim, importante trabalhar a auto-estima e auto confiança de cada criança ou jovem disléxico. Só palavras não são suficientes para motivar o disléxico, ele precisa de perceber na prática que é capaz e inteligente como os demais.
Pegue numa folha e divida-a em duas colunas. De forma objectiva e verdadeira escreva numa coluna “Coisas em que eu sou bom” e noutra coluna “Coisas em que eu sou menos bom”.
Provavelmente terá duas colunas assim:
Coisas em que eu sou bom
- Nadar
- Basquetebol
- Desenhar
- Tomar conta do meus ratos
- Pintar
- Fazer rir
- Ajudar os outros
- Decorar
Coisas em que sou menos bom
- Soletrar
- Ler
- Escrever
- Calcular
Constatem juntos que afinal a lista de “defeitos” é menor e portanto o disléxico tem razões para se sentir bem e apreciar a sua personalidade.
Atualizado em 24/09/2018